Abstract: In the last four decades of neoliberal globalization, planetary devastation has worsened, resulting in a serious sociology-environmental crisis. People live increasingly apart from nature, disregarding the impacts of their demands on the environment and how it directly affects their lives. Precisely at the historic moment of greater possibilities for connectivity and access to information and research sources, culminating in the contemporary environmental challenge. The article aims to debate modernity’s utopias and resulting dystopias, such as the human distance from Nature – deepened by the excessive modernization and digitization of life – and some asymmetries of globalization, since the 15th century. This qualitative research has an exploratory and descriptive character, and part of a bibliographic and documentary review. Finally, the modern/colonial lifestyle imposed by unsustainable capitalist and imperialist power structures, established as a development perspective, is highlighted as a serious cause of the dystopian contemporary socio-environmental, moral and political crisis.
Resumo: Nas últimas quatro décadas da globalização neoliberal, agravou-se uma devastação planetária que resulta em grave crise socioambiental. As pessoas vivem cada vez mais apartadas da natureza, desconsiderando os impactos de suas demandas no meio ambiente e como isso afeta diretamente suas vidas. Justamente no momento histórico de maiores possibilidades de conectividade e acesso a fontes de informação e pesquisa, culminando no desafio ambiental contemporâneo. O artigo visa debater utopias da modernidade e resultantes distopias, como o afastamento humano da Natureza – aprofundado pela modernização e digitalização excessivas da vida – e algumas assimetrias da globalização, desde o século XV. A pesquisa qualitativa tem caráter exploratório e descritivo, e parte de revisão bibliográfica e documental. Por fim, salienta-se como causa grave das distópicas crises socioambientais, morais e políticas contemporâneas, o próprio estilo de vida moderno/colonial imposto pelas estruturas de poder capitalistas e imperialistas insustentáveis, estabelecidas como perspectiva de desenvolvimento.
Bio: Gustavo Antoniuk Presta (UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina) é Doutorando e Mestre em Artes Visuais (UDESC), Especialista em Comunicação Audiovisual (PUC/PR) e Graduado em Comunicação Social (UNIVALI).
Thomas Project 5 (55-73)
Dinâmicas do des-envolvimento: o afastamento dos seres humanos com a Natureza em tempos de globalização / Dynamics of the development: the separation of human being from Nature within globalizing times, pp. 55-73
Gustavo Antoniuk Presta
DOI: https://doi.org/10.17375/1516utopiasthomasproject/2021/5/4
Abstract: In the last four decades of neoliberal globalization, planetary devastation has worsened, resulting in a serious sociology-environmental crisis. People live increasingly apart from nature, disregarding the impacts of their demands on the environment and how it directly affects their lives. Precisely at the historic moment of greater possibilities for connectivity and access to information and research sources, culminating in the contemporary environmental challenge. The article aims to debate modernity’s utopias and resulting dystopias, such as the human distance from Nature – deepened by the excessive modernization and digitization of life – and some asymmetries of globalization, since the 15th century. This qualitative research has an exploratory and descriptive character, and part of a bibliographic and documentary review. Finally, the modern/colonial lifestyle imposed by unsustainable capitalist and imperialist power structures, established as a development perspective, is highlighted as a serious cause of the dystopian contemporary socio-environmental, moral and political crisis.
Keywords: Globalization. Nature. Decolonial studies. Utopias. Dystopias. Modernity / Coloniality.
Resumo: Nas últimas quatro décadas da globalização neoliberal, agravou-se uma devastação planetária que resulta em grave crise socioambiental. As pessoas vivem cada vez mais apartadas da natureza, desconsiderando os impactos de suas demandas no meio ambiente e como isso afeta diretamente suas vidas. Justamente no momento histórico de maiores possibilidades de conectividade e acesso a fontes de informação e pesquisa, culminando no desafio ambiental contemporâneo. O artigo visa debater utopias da modernidade e resultantes distopias, como o afastamento humano da Natureza – aprofundado pela modernização e digitalização excessivas da vida – e algumas assimetrias da globalização, desde o século XV. A pesquisa qualitativa tem caráter exploratório e descritivo, e parte de revisão bibliográfica e documental. Por fim, salienta-se como causa grave das distópicas crises socioambientais, morais e políticas contemporâneas, o próprio estilo de vida moderno/colonial imposto pelas estruturas de poder capitalistas e imperialistas insustentáveis, estabelecidas como perspectiva de desenvolvimento.
Palavras-chave: Globalização. Natureza. Estudos decoloniais. Utopias. Distopias. Modernidade/Colonialidade.
Bio: Gustavo Antoniuk Presta (UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina) é Doutorando e Mestre em Artes Visuais (UDESC), Especialista em Comunicação Audiovisual (PUC/PR) e Graduado em Comunicação Social (UNIVALI).